O Flamengo teve dois mascotes em sua história, o primeiro
mascote foi o marinheiro Popeye. A ideia para o mascote partiu do chargista
argentino Lorenzo Mollas, que viu no Popeye a força e a persistência do
Flamengo, além de sua óbvia ligação com o mar. Mas Popeye nunca foi muito popular
entre a torcida do clube, ai que entra a ligação do Urubu (mascote atual do
time do Flamengo).
A torcida do Flamengo
(na década de 60) era chamada pelas torcidas rivais "urubus", alusão
racista à grande massa de torcedores rubro-negros afrodescendentes e pobres.
Esse apelido nunca foi bem recebido pela torcida do Flamengo, até o dia 31 de
maio de 1969.
Foi em um Domingo, quando um torcedor rubro-negro resolveu levar a ave para um
jogo entre o Flamengo e Botafogo no Maracanã. Nas arquibancadas, os torcedores
do Botafogo gritavam, como sempre, que o Flamengo era time de
"urubu".
O urubu foi solto na arquibancada com uma bandeira presa nos pés, e quando caiu
no gramado, pouco antes do jogo iniciar, a torcida fez a festa, vibrando e
gritando: "é urubu, é urubu". O Flamengo venceu o jogo por 2 a 1 e, a
partir daí, o novo mascote consagrou-se, tomando o lugar do Popeye. O
cartunista Henfil, rubro-negro, tratou de humanizá-lo em suas charges
esportivas em jornais e revistas, e o Urubu tornou-se um mascote popular.
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