Muito já ouviu falar do dilúvio, a história em que Noé constrói uma
grande arca e nela reúne casais de animais para salva-los da grande inundação
(chamada de dilúvio), inundação essa que atingiu praticamente todo o mundo,
matando muitas espécies (isso é relatado na bíblia).
A ciência achava um pouco provável que a grande inundação tenha atingido
todo o globo terrestre, e por esse motivo realizou pesquisas e chegou a uma
grande descoberta, que pode causar muito discussão.
São duas teorias prováveis vamos a ela. Há
cerca de 6.000 anos atrás, uma gigantesca e destrutiva inundação teria superado
todas as demais, e ficado marcada no consciente histórico. Existem algumas
evidências arqueológicas de que essa inundação realmente ocorreu: alguns sítios
arqueológicos da antiga Suméria apresentam uma camada extremamente espessa de
argila de aluvião, semelhante à que é depositada por inundações muito longas.
Como a escrita foi desenvolvida cerca de mil anos depois, pelos próprios
sumérios, a história acabou sendo registrada em épicos como o de Gilgamesh. Os
semitas, descendentes desses povos, preservaram-na no Antigo Testamento.
Dois
geólogos da Universidade Columbia (EUA), William Ryan e Walter Pitman,
propuserem em 1995 outra teoria. Eles acharam evidências de que houve uma
gigantesca inundação de água do mar, formando o que hoje é o Mar Negro, há
cerca de 7.100 anos atrás. Essas evidências mostram que havia uma barreira de
terra entre o Mediterrâneo e o Mar Negro, que não se comunicavam. O Mar Negro
era um lago relativamente pequeno de água doce. Com o início do degelo e o fim
da Era Glacial, cerca de 12.000 anos AC, o Mediterrâneo começou a subir de
nível, até romper catastroficamente barreira com o Mar Negro, no que hoje é o
Estreito de Bósforo, e invadir uma área imensa, equivalente ao estado da
Flórida. O volume de água por minuto seria equivalente a 200 cataratas do Niágara,
elevando o nível do Mar Negro em 15 cm por dia. Centenas ou milhares de
povoados foram submersos, e bilhões de formas de vida pereceram. Uma inundação
deste tamanho certamente poderia ser interpretada como o Dilúvio Universal,
pois em alguns pontos a água subiu em até 150 metros.
Com
isso a ciência afirma que o grande dilúvio não inundou todo o globo, só apenas
uma pequena parte dele, logicamente esta descoberta não agradou os fundamentalistas
bíblicos.
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