Hoje em dia o terror está muito
aparente no cinema internacional, como zombie, lobisomens e principalmente
vampiros.
Em Drácula além do terror, a
ação, romance e heroísmo se dissipam ao decorrer das cenas. A história se
inicia com o protagonista Vlad Tepes sendo levado se sua família na
Transilvânia junto com outros mil garotos, para servir os Turcos, isso ainda
quando criança, já na fase adulta o mesmo se liberta da prisão e volta para a
casa, se tornando príncipe da Valáquia, Anos depois, novamente seus rivais
exigem garotos para servi-los, neste momento é onde realmente a trama começa, o
príncipe recusa a ceder o desejo dos turcos, iniciando uma guerra, para impedir
a destruição de seu reino, Vlad pede ajuda de um ser obscuro que lhe concede
eterno poder.
O problema é que Vlad Tepes “O
Empalador”, filho de Vlad Dracul, na história original era um homem cruel, com
um ódio incontrolável e declarado aos turcos, para ele a morte rápida não era o
suficiente, a tortura e o empalamento final eram necessários. O me deixa
indignada é o fato do diretor ter fantasiado e muito no roteiro, esse homem
maligno e rebelde se torna um herói, Tornando o verdadeiro Vlad uma piada, que
neste momento deve estar se remoendo em seu tumulo de tanta agonia. Como pode
um homem deste porte ser o mocinho, ser o super-herói?
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Verdadeiro Vlad Tepes |
É impressionante como as pessoas
não conseguem ver a versão real das coisas, sempre deve ter um a mais, uma
forma de imortalizar ainda mais o que já perfeito por si só, vemos o próprio
Drácula, ele não era vampiro e sim um humano, todavia a globalização precisa de
dinheiro e para isso nada que uma boa história fictícia não resolva, a
prostituição dos filmes estão cada vez mais aparentes e as pessoas mais
apaixonadas por esse tipo de filmologia.
De forma alguma digo que o filme seja ruim, e
sim que as coisas caminham de uma forma inexplicável, a ponto de destruir
completamente um marco da história americana para que vire um sucesso de
bilheteria, ou seja, a autenticidade dos fatos pode ser massacrada e
transformada em um conto de fadas sem sentido algum, desde que venda é lógico.
Deixando o lado critico de lado,
vamos analisar o contexto, não vi nenhuma surpresa, nada diferente do que
estamos cansados de presenciar, de certa forma é uma superprodução Hollywoodiana
sim, os personagens embora fúteis se encaixem perfeitamente com o decorrer dos
acontecimentos, para quem não conhece a história
antiga dos personagens até se encanta com o que lhe é passado. O filme não é
ruim, só percebo que poderia ter banalizado menos e qualificado mais.
Att. Lidiani Giovanelli
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